Time argentino é rebaixado após protesto de jogadores que sentaram em campo.

Atletas do San Jorge também foram suspensos.

Revoltados com a arbitragem, nove jogadores do San Jorge sentaram no gramado, na partida contra o Alvarado, no fim de semana, que valia vaga à Série B Nacional, o equivalente à Terceira Divisão, na Argentina.
  O protesto ganhou repercussão mundial e, nesta quinta-feira, o Tribunal de Disciplina da AFA puniu o clube com o rebaixamento.
  Com a punição, o San Jorge disputará o Torneio Federal Regional Amador, ex-Federal B. Já os jogadores Roberto Carrizo, César More, Claudio Pérez, Rolando Serrano, Albano Pavón, Ricardo Tapia, Martín Peralta, Emanuel Cuevas e Carlos Núñez pegaram gancho de oito partidas, por sentarem no gramado após duas expulsões no primeiro tempo. O gancho também atingiu integrantes da comissão técnica. Víctor Godoy, Víctor Avellaneda, Alejandro Batalla e Luis Álvarez Vega pegaram 12 jogos de suspensão.

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Flamengo prepara nova proposta por Pedro e prega paciência em negociação com o Fluminense Investida oficial é de 10 milhões de euros por 70%.

Clube aceita subir oferta para 12 milhões de euros com variação de percentual e confia em seduzir atacante mesmo indiretamente. A primeira negativa não foi suficiente para que o Flamengo desistisse da contratação de Pedro.

Ciente do jogo de paciência que é uma negociação neste moldes, o Flamengo prossegue em negociação e prepara uma nova investida para seduzir o Fluminense. A oferta que Mário Bittencourt tem em mãos é de 10 milhões de euros (R$ 43 milhões) por 70% dos direitos econômicos do centroavante. O presidente do Fluminense já deixou claro em entrevista coletiva concedida nesta sexta-feira que o montante está “bem abaixo da multa para rivais brasileiros”. Pois bem, o Flamengo projeta subir o valor para 12 milhões de euros (R$ 52 milhões) na segunda investida, desde que o percentual de compra também aumente para algo em torno de 75 a 80%.

Dito isto, calculadora na mão e os números que envolvem as conversas. O Fluminense é detentor de 50% dos direitos econômicos de Pedro - a outra metade pertence ao Artsul. Sendo assim, a proposta inicial renderia 7,150 milhões de euros (R$ 31,2 milhões) ao clube. Com o aumento da oferta para 12 milhões de euros, o montante destinado ao Fluminense dependeria do percentual definido entre 75 e 80% dos direitos do atacante. Proporcionalmente, de 7,5 milhões a oito milhões de euros (valor máximo seria de R$ 35 milhões) para o Fluminense. Os números estão consideravelmente abaixo dos 50 milhões de euros de multa para o exterior, por exemplo - o valor para o cenário nacional não foi revelado. Por outro lado, a proposta se assemelha aos valores apresentados pelo mercado europeu antes da lesão no joelho do jogador.

Em tratativas ainda na gestão de Pedro Abad, o Fluminense acenou para investidores europeus de que aceitaria negociar 100% dos direitos econômicos do jogador por 25 milhões de euros (R$ 109 milhões). A pedida afastou o Wolfsburg, da Alemanha, da disputa em fevereiro. Sem pressa para um desfecho imediato da negociação, o Flamengo não dá indícios de que desistirá do negócio facilmente. O clube entende que a complicada situação financeira acabará fazendo com que o Fluminense flexibilize nas conversas. A negociação segue de clube para clube, sem que Pedro seja acionado diretamente.

Os valores envolvidos, por sua vez, naturalmente apontam para uma remuneração bem acima da que o jogador receber atualmente nas Laranjeiras, e partes envolvidas acreditam que em um futuro breve o Fluminense se verá em uma sinuca de bico. A recusa da proposta iria de encontro à valorização do jogador, que receberia mais do que o triplo no Flamengo.

Com dois meses de salários na carteira e cinco de imagem atrasados, um reajuste ao camisa 9 é visto como improvável. Pessoas próximas a Pedro garantem que o jogador acompanha à distância o desenrolar das negociações entre os clubes. Por outro lado, tem a consciência de que em algum momento terá que se posicionar. Uma novela que está apenas nos capítulos iniciais e promete se alongar.

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Lucas Belezi e Matheus Araújo estarão à disposição de Fábio Carille para o amistoso deste sábado, contra o Botafogo-SP, em Ribeirão Preto.

Dos 23 jogadores relacionados pelo Corinthians para o amistoso deste sábado, contra o Botafogo-SP, às 20h, no estádio Santa Cruza, em Ribeirão Preto, dois viajaram com a delegação pela primeira vez e ainda não são conhecidos pela Fiel: o zagueiro Belezi e o meia Matheus Araújo.

Os meninos do sub-17 foram relacionados para um jogo do time profissional em função dos inúmeros desfalques. Os dois têm histórias diferentes em suas respectivas e ainda curtas carreiras.

Em comum, não só pertencem à mesma categoria, como também já vestiram a camisa da seleção brasileira nas divisões de base. Para os dois, a chance deste sábado é única.

Lucas Belezi 

Com apenas 16 anos, Lucas Belezi foi formado na escolinha de futebol do Corinthians, no Parque São Jorge, assim como o lateral-esquerdo Carlos, reserva imediato de Danilo Avelar, e o meia Fabrício Oya, atualmente emprestado ao São Bento.

O zagueiro tem sido titular do time sub-17 e já foi campeão paulista no sub-11 pelo Corinthians. A primeira convocação à seleção brasileira aconteceu neste ano, para o sub-16. Belezi ainda tem contrato de formação com o Timão.

Matheus Araújo

Nesta temporada, Matheus Araújo foi convocado à seleção brasileira sub-17 e briga por uma vaga entre os escolhidos para disputar a Copa do Mundo da categoria, no Brasil, de 26 de outubro a 17 de novembro. Uma chance no profissional pode ajudá-lo.

Ao contrário de Belezi, ele tem contrato profissional com o Corinthians. O vínculo foi renovado no começo do mês e tem validade até 2022. A multa rescisória do promissor meio-campista é de 50 milhões de euros para clubes do exterior (cerca de R$ 218 milhões).

Com seis gols na temporada, Araújo é não só o camisa 10 do sub-17 do Corinthians, mas também o artilheiro da categoria, ao lado de Cauê. Promissor, é visto como um bom nome para o futuro.

– A sensação é de felicidade imensa. Fiquei muito contente com a notícia de que iria para o jogo. É uma baita oportunidade de aprender, crescer e aparecer à torcida. Mostrar o que posso oferecer. Espero aprender muito. Não só com o grupo, mas com o Carille, também. Sei que posso colher um pouco da experiência de cada um para me desenvolver – disse Araújo, ao Globoesporte.com.